Com gasto médio de R$ 200,79, os mato-grossense devem movimentar aproximadamente R$ 343 milhões em faturamento nos supermercados, lojas de centro e de shoppings, de profissionais autônomos e de sites/aplicativos. Os dados são da pesquisa de Intenção de Consumo para a Páscoa, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), onde foram ouvidas 202 pessoas em 32 municípios do estado, entre os dias 17 e 28 de março.
Conforme a pesquisa, 53% dos entrevistados pretendem realizar compras para a data, onde a maioria pretende comprar ovos de Páscoa, o que representa 56% deles. Além do principal item que caracteriza a data festiva, chocolates e peixes também foram lembrados por 34% e 15% dos respondentes da pesquisa, respectivamente.
“Essa movimentação para a data é importante para impulsionar a economia do estado e contribuir para a manutenção de um cenário de crescimento no emprego e de empresas do comércio e serviços, principalmente”, destaca o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.
Ainda segundo a pesquisa, a pretensão de gastos dos mato-grossenses tende a ser maior do que o levantado em 2022, superando em 20,89% – já descontada a inflação – os gastos com a Páscoa, que foi de R$ 174,31, o que também aumenta a movimentação financeira em relação a data no ano anterior.
As formas de pagamento mais citadas para os que tem intenção de comprar foram o cartão de débito (33%), cartão de crédito (31%), dinheiro (22%) e Pix (13%).
Wenceslau Júnior reforça a expectativa de o consumidor gastar mais neste ano. “No ano passado, aproximadamente 46% dos mato-grossenses realizaram compras para data, além de o gasto ser um pouco menor. O comércio no estado vem de um período de consumo pujante, o que é reforçado pela pesquisa neste ano, onde mais da metade da população pretende realizar compras e consumir mais para a Páscoa, o que gera uma perspectiva mais confiante para o consumo atual”.
Cerca de 49% dos que irão comprar na data realizarão suas compras no supermercado, outros 30% pretendem se destinar ao centro de sua cidade, seguido dos shoppings, que terão abrangência de 11% das pessoas. Vendedores independentes também serão contemplados, com 6% dos entrevistados afirmando que consumirão desses profissionais, além das lojas de bairro, com participação de 3%.
Com relação aos que disseram que não vão consumir produtos alusivos à Páscoa, que corresponde a 47% dos entrevistados, o principal motivo é a não celebração da data (48%), seguido daqueles que não dispõem de condições financeiras no momento (34%). Uma parte dos ouvintes alegou falta de tempo para realizar compras (13%), enquanto a minoria destacou questões de saúde e religiosa para não realizar compras (5%).