A Polícia Federal fez buscas na casa da deputada Carla Zambelli (PL-SP), nesta terça-feira (3), com o objetivo de apreender possíveis armas em posse da parlamentar.
A medida foi autorizada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da polícia e da Procuradoria Geral da República (PGR).
A decisão se aplicou a quatro armas da deputada. Ela entregou uma, mas a PF teria identificado outras e informou isso nos autos do processo.
Em nota, a assessoria da parlamentar disse que ela tomou conhecimento da decisão de busca e apreensão determinada pelo STF "para fins de recolhimento de armas para defesa pessoal que estavam em sua residência".
Afirmou ainda que "chama a atenção que mesmo a deputada Zambelli tendo cumprido integralmente a decisão anterior, de forma voluntária, o STF tenha determinado uma medida ainda mais invasiva em seus endereços".
"É preciso informar que o recurso apresentado pela defesa da deputada não foi sequer apreciado, mesmo tendo sido protocolado antes do novo pedido de busca e apreensão da PGR", diz a nota.
A assessoria acrescentou que Zambelli cooperou, "como sempre fará, com as autoridades policiais para o cumprimento da decisão". "Caso qualquer atentado à vida da deputada, agora desprotegida, aconteça, já sabemos o responsável", afirmou.