Cada dia torna-se mais importante para a nossa qualidade de vida que os espaços onde habitamos despertem sensações sobre o cuidar de nós mesmos e dos nossos.
Neste sentido, vamos pensar em um home desenvolvido a partir do paisagismo com o entendimento de que, se não cuido da minha morada, tenho somente lembranças. Porém, se eu cuido da minha morada e do meu corpo, tenho tudo em abundância, exuberância e harmonia.
Um espaço para estimular sensações e lembranças entre amigos e familiares, com uma atmosfera acolhedora, atemporal e que usa as texturas naturais com ousadia para remeter ao aconchego.
E a arquitetura é capaz de materializar tudo isto partindo do princípio de que os espaços de vida habitáveis são uma extensão de nosso próprio corpo e não objetos externos e alheios a ele.
Devemos entender o morar como uma relação de tempo humana, de corpo e alma. Não é uma rotina imposta pela tecnologia, mas o ser humano no centro definindo o seu próprio ritmo, e dessa maneira nos sentimos especiais. Ou seja, perceber o tempo de nossas vidas envolve nossos sentidos, nosso raciocínio, a capacidade de avaliar e julgar o que é melhor para cada um de nós.
E aqui destacamos a importância da casa em seu sentido orgânico que se funde com a vida de cada pessoa. O espaço da memória, da diversidade, da tolerância e da empatia. O lugar de conforto, de abrigo e resiliência.
Cabe ao profissional da arquitetura propor a solução para que este conceito seja alcançado por meio do planejamento e acompanhamento de perto do início à evolução e a finalização dos projetos de maneira próxima, acessível e organizada.
Para isso temos que aprender a ouvir e observar as pessoas, ou seja, estarmos próximos a elas.