As eleições municipais se aproximam, e a política cuiabana já vive momentos de tensão entre os pré-candidatos ao Palácio Alencastro. Esta semana, o deputado estadual Eduardo Botelho (União), um dos concorrentes ao cargo de prefeito, foi acusado por adversários políticos de utilizar recursos da Assembleia Legislativa para promover seu nome na pré-campanha.
Os autores das acusações são o deputado federal Abílio Brunini (PL) e o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV), que também têm intenções de pleitear o cargo de prefeito da capital mato-grossense. Em declaração dada em um programa de televisão, Stopa fez uma grave acusação, afirmando: "A Assembleia virou a maior compradora de votos da sua história. Está virando uma Secretária de Cultura para bancar festinha de bairros periféricos. Isso chama compra de votos".
Em resposta às acusações, Botelho não se esquivou. Classificando as críticas como "choradeira", o deputado esclareceu que os recursos em questão são provenientes de emendas parlamentares. Estas emendas são montantes sugeridos por deputados e aplicados pelo Governo do Estado em diversos setores. Botelho reforçou seu compromisso de seguir financiando os eventos, indicando que eles são legítimos e têm respaldo legal.
Este episódio reforça o clima de polarização que tende a marcar a disputa pela prefeitura cuiabana. À medida que a data da eleição se aproxima, espera-se que os ânimos se acirrem ainda mais, mas que os eleitores sejam apresentados a propostas e debates de alto nível.