Anitta, 28, responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pela morte de 500 mil pessoas no Brasil, vítimas da Covid. Nesta segunda (21) no Twitter, a cantora pediu a saída do político da presidência. "500 mil mortes... é sobre fora, Bolsonaro, sim! A favor da democracia, da economia, da saúde, da educação, do senso coletivo", escreveu ela.
Uma hora depois de publicar a crítica, Anitta voltou a se manifestar no Twitter, desta vez, contra os defensores do presidente, que começaram a atacar mandando ela retocar a tatuagem que possui no ânus.
"Ainda não desbotou... quando desbotar eu retoco, porque é linda (duvido que os machão não iam adorar) ... até porque, o cara tá empurrando no c* de vocês sem pena e vocês ainda vão para rua de motoca pedir mais", respondeu, citando a 'motociata' liderada por Bolsonaro em São Paulo, no dia 12 de junho.
A funkeira carioca já fez diversas outras críticas ao presidente. Em julho de 2020, em entrevista ao canal E! Latino, ela disse que Bolsonaro teria que governar para todos, e não só para quem pensa como ele.
Meses depois, no início de setembro, ela cobrou um posicionamento do político sobre as queimadas no Pantanal. "Explica pra gente onde tá a graça do Pantanal pegando fogo? Pelo amor de Deus", escreveu Anitta ao compartilhar um vídeo em que Bolsonaro aparece em uma reunião dando risada quando o assunto é mencionado. "Tá rindo do que presidente?", continuou a cantora.
Nas eleições presidenciais em 2018, Anitta foi criticada por não manifestar sua opinião ou posicionamento político. No ano passado, viu durante a pandemia uma chance de expandir seus horizontes. "Justo porque estou tão desesperada e desesperançosa com a situação política, resolvi falar de política", disse ela ao jornal Folha de S.Paulo. "É entender de que maneira a gente consegue mudar as coisas."
Desde então, ela tem se manifestado sobre o assunto e fez também debates nas redes sociais com a comentarista e amiga pessoal Gabriela Prioli.