NOTICIÁRIO Quarta-feira, 08 de Outubro de 2025, 21:06 - A | A

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ORIENTE MÉDIO

Israel e Hamas assinam primeira fase de acordo para cessar-fogo em Gaza

Da Redação com agências e portais

Israel e o Hamas assinaram a primeira fase de um acordo de paz para a Faixa de Gaza, após rodadas de negociação mediadas pelo Egito. A informação foi divulgada inicialmente pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e posteriormente confirmada por ambas as partes envolvidas no conflito, segundo declarações oficiais e reportagens dos principais portais de notícia do Brasil, EUA e Europa.

Em uma publicação em sua rede social, a Truth Social, Trump declarou: "Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isso significa que TODOS os reféns serão libertados em breve e Israel retira suas tropas".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou a intenção de formalizar o pacto, afirmando que convocará seu gabinete para a ratificação. "Amanhã, reunirei o gabinete para formalizar este acordo que pode trazer uma nova era de paz para nossa região", disse Netanyahu em comunicado.

Do lado palestino, o Hamas também confirmou o entendimento e expressou gratidão aos mediadores. "Agradecemos aos mediadores por seus esforços incansáveis para alcançar este acordo que atende às demandas do nosso povo", afirmou um porta-voz do grupo.

Os termos iniciais do acordo preveem a retirada gradual das forças militares de Israel da Faixa de Gaza, que ocorreria em paralelo à libertação de reféns que são mantidos pelo Hamas desde o início do conflito.

Detalhes específicos sobre o cronograma de implementação das medidas e o número exato de reféns e prisioneiros a serem trocados ainda não foram oficialmente divulgados pelas partes.

A comunidade internacional reagiu de forma positiva ao anúncio. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, saudou o movimento como "um passo significativo para a paz na região" e instou as partes a garantirem a plena implementação do que foi acordado.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também confirmou ter um entendimento com Trump sobre a necessidade de um cessar-fogo em Gaza. "Ambos estamos a favor de parar quanto antes o derramamento de sangue", afirmou o líder turco.

Apesar do otimismo inicial, analistas de relações internacionais apontam para os desafios na implementação efetiva do plano. A ambiguidade nos termos divulgados é vista como um ponto de atenção.

Segundo um especialista ouvido pela imprensa internacional, "o plano contém ambiguidade suficiente para que qualquer um dos lados aparente aceitá-lo, enquanto usa negociações adicionais para sabotá-lo e atribuir a culpa do fracasso ao outro".

O acordo surge em um momento em que a situação humanitária em Gaza permanece crítica, com organizações internacionais reforçando a necessidade de assistência contínua e irrestrita à população civil afetada por meses de conflito.

A negociação ocorre após um período de intensos combates entre as forças de Israel e o Hamas, que resultou em um elevado número de mortos e deslocados, aumentando a pressão da comunidade internacional por uma solução pacífica.

Antes da confirmação do acordo, o ex-presidente Trump havia estabelecido um prazo para que o Hamas aceitasse os termos propostos. "Um acordo deve ser alcançado com o Hamas até domingo, às 18h, horário de Washington, D.C.", afirmou ele.

Netanyahu, por sua vez, enfatizou que a segurança de Israel continua sendo a principal prioridade do governo dentro do contexto do acordo. "Estamos comprometidos com a paz, mas a segurança de nossos cidadãos é nossa prioridade máxima", declarou.

O Hamas reiterou que sua disposição é para um cessar-fogo que possa levar ao fim definitivo do conflito. "Estamos prontos para um acordo que encerre a guerra e atenda às aspirações do nosso povo", disse um representante do grupo.

A implementação bem-sucedida desta primeira fase dependerá da cooperação contínua entre as partes e do apoio sustentado da comunidade internacional, incluindo os países mediadores.

Observadores internacionais deverão monitorar de perto o cumprimento dos termos acordados e a evolução da situação humanitária e de segurança na região nas próximas semanas.

A expectativa é que este passo inicial possa servir como base para negociações futuras, visando uma solução de paz mais abrangente e duradoura entre israelenses e palestinos.

As populações em Gaza e em Israel aguardam com expectativa que o acordo represente o início de um período de estabilidade e coexistência pacífica.



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