Retornou nesta terça-feira (13), às 21:45, à Pátria Espiritual, o médium, orador espírita e embaixador da paz no mundo Divaldo Pereira Franco, aos 98 anos. Divaldo dedicou sua vida à Causa Espírita semeando o amor ao próximo.
Ele enfrentava desde 2023 vários problemas de saúde, incluindo um diagnóstico de câncer de bexiga, em novembro do ano passado. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, segundo a assessoria da Mansão do Caminho.
O câncer foi diagnosticado depois que Divaldo sentiu um desconforto urinário. Ele continuou o tratamento em casa, com períodos de internação. Em abril, a Mansão do Caminho informou que Divaldo tinha concluído o tratamento e estava em remissão, mas estava com dificuldade para reter nutrientes e precisava de uma sonda para se alimentar. Apesar dos problemas de saúde, o médium seguiu lúcido até o fim.
“Lembrarmos de nosso querido amigo, mas não esquecermos que a libertação se fez. Enquanto aqui ficamos saudosos, imaginamos a festa no Plano Espiritual com a sua chegada depois de uma existência exitosa, completista, deixando esse imenso legado para a humanidade”, enfatiza o presidente da FEB, Jorge Godinho.
O velório será realizado no Ginásio da Mansão do Caminho, das 9h às 20h, do dia 14 de maio (quarta-feira). O sepultamento ocorrerá na quinta-feira seguinte, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.
Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, na Bahia, Divaldo foi responsável por mais de 20 mil conferências, realizadas em mais de 2.500 cidades e 71 países ao redor do mundo. Com mais de 260 obras publicadas e mais de 10 milhões de exemplares vendidos, deixou um legado literário espírita que abrange mais de 200 autores espirituais nos mais diversos temas e gêneros textuais. Suas obras, traduzidas para 17 idiomas, continuam a iluminar o caminho de milhões de pessoas com consolo, esperança e espiritualidade. Médium missionário e multifacetado, Divaldo se tornou um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade.
Fundou, ao lado de Nilson de Souza Pereira (desencarnado em 2013), o Centro Espírita Caminho da Redenção (1947) e a Mansão do Caminho (1952), que hoje constituem um admirável complexo educacional e socioassistencial, com 44 edificações, distribuídas em ruas, bosques e lago, em que são atendidas, diariamente, mais de 5 mil pessoas – crianças, jovens, adultos, idosos – que procuram ajuda material, educacional e espiritual.
Tio Divaldo, como carinhosamente é chamado, foi também um pai e educador incansável, tendo adotado mais de 650 filhos, que cresceram nas antigas casas-lares da Mansão do Caminho. Por tudo isso, recebeu mais de 800 homenagens de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais, pela sua total doação às causas humanitárias.






