O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que ainda não definiu se sai ou não à reeleição. Conforme o gestor, há um movimento feito pela sua esposa, a primeira dama Márcia Pinheiro, que não deseja que o emedebista entre novamente na disputa pelo Palácio Alencastro. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Nativa FM nesta quinta-feira (29), em participação no programa Reclame na Nativa.
"Minha esposa não quer. Vou ter que fazer mais política dentro do que do portão para fora. Nunca vi. Ela acha que eu tenho que encerrar meu mandato como prefeito em alta, fazendo uma grande gestão, entregando obras e tudo o que prometemos até dezembro. Que eu saia de cabeça erguida, honrando os compromissos".
Pinheiro não escondeu o desejo de disputar a reeleição e disse que se deixarem, estará no páreo. "O que me move é a paixão pela política, fazer política com P maiúsculo. Fazer política e não politicagem. Por isso estou há 30 anos aí. Sou um apaixonado por política e por disputar eleição. De minha parte, se deixar... Tenho que ouvir a família e meu grupo político".
O prefeito de Cuiabá voltou a declarar que não é possível deixar Cuiabá na mão de um "aventureiro". "Não posso deixar esse legado na mão de um aventureiro, de alguém que quer o poder pelo poder. É preciso chegar ao poder com um propósito, um compromisso com os mais pobres. Eu sou assim. Mas não decidi ainda", ponderou.
Conforme o prefeito, até o momento 11 partidos já anunciaram que apoiam o projeto dele à reeleição. Agora, caso decida não disputar, Pinheiro considera que o grupo possui boas alternativas para a corrida ao Alecanstro.
Questionado se poderia deixar o grupo na "mão", como fez Mauro Mendes (DEM) quando desistiu de ir a reeleição na véspera da convenção nas eleições de 2016, Pinheiro afirmou que é "político e que não fica fazendo jogo".
