Enquanto ambientalistas, empresários e políticos internacionais se mobilizam contra a implantação da Ferrogrão, que pretende ligar Sinop ao Porto de Miritituba, no Pará, alegando supostos prejuízos ambientais à região amazônica, o Governo de Mato Grosso anuncia a implantação de duas ferrovias estaduais, uma ligando Rondonópolis a Cuiabá e outra ligando Rondonópolis a Lulas do Rio Verde e Nova Mutum.
Uma obra de R$ 12 bilhões a ser bancada integralmente pelo setor privado e com perspectiva de ficar pronta em 2025, a ligação com Cuiabá e até 2028 com Lulas e Nova Mutum.
Para Cuiabá, já destacou o presidente da Federação das Indústrias, Gustavo Oliveira, será a Ferrovia da Indústria, a ferrovia que vai permitir que a indústria mato-grossense de alimentos, de biodiesel, de carnes processadas, entre tantas outras, ganhem os grandes centros consumidores do País com preços competitivos.
Para Lucas e Nova Mutum, bem como para todo o Médio Norte, a possibilidade de transportar para os portos do Sul com competitividade a. a sua produção de grãos e fibras.
Não resta dúvida que as ferrovias serão a viabilização definitiva de Mato Grosso como maior produtor e exportador de alimentos do País.
E é preciso reconhecer que o governador Mauro Mendes faz uma gestão fora da curva, instrumentalizando o desenvolvimento estadual com soluções e investimentos robustos. Mato Grosso, apesar da pandemia, vive um de seus mais importantes momentos históricos e se impõe, superando o desafio da distância e das dificuldades de logística.
Nosso estado ainda precisa superar o grave problema da concentração de renda, ampliando sua agro industrialização para gerar mais empregos, mais renda para a população e mais impostos para os cofres públicos de maneira que possamos investir cada vez mais em educação saúde e segurança.