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AVANÇO

Cobertura vacinal contra HPV em MT supera média nacional

Da Redação

 

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), a cobertura vacinal contra o Papilomavírus Humano (HPV) em Mato Grosso é superior à média nacional. No estado, cerca de 80% das meninas e 67% dos meninos de 9 a 14 anos já foram imunizados. No Brasil, os índices são de 75% para meninas e 63% para meninos na mesma faixa etária.

Os dados mostram que, entre os adolescentes de 14 anos, a cobertura é de 77% para meninos e 105% para meninas, percentual que ultrapassa a estimativa inicial do público-alvo. Em 2024, o estado distribuiu 44.451 doses da vacina aos municípios, sendo que 32.833 foram aplicadas até 21 de julho.

Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande estão entre os 121 municípios prioritários definidos pelo Ministério da Saúde para ampliar a vacinação a adolescentes de 15 a 19 anos que não foram imunizados na idade recomendada. Desde 11 de julho, todos os municípios mato-grossenses também podem vacinar esta faixa etária.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, destacou que a vacina é a forma mais eficaz de prevenir o HPV, responsável por infecções que podem causar verrugas genitais e tipos de câncer, como o de colo do útero. Ela reforçou que as prefeituras devem criar estratégias para alcançar adolescentes que perderam o período ideal de vacinação.

O Ministério da Saúde explica que crianças e pré-adolescentes têm melhor resposta imunológica às vacinas, por isso a imunização é recomendada antes do início da vida sexual. A vacina contra o HPV é oferecida gratuitamente nos postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Mais sobre o HPV

O HPV é um vírus que afeta a pele e as mucosas, sendo a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo. Existem mais de 200 tipos de HPV, alguns dos quais podem causar verrugas genitais, enquanto outros estão associados a tumores malignos, como o câncer do colo do útero, ânus, pênis, boca e garganta. A vacinação contra o HPV, oferecida gratuitamente pelo SUS, é a forma mais eficaz de prevenção, aliada ao uso de preservativos, que ajudam a reduzir o risco de contágio.



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