CULTURA Segunda-feira, 20 de Julho de 2020, 11:21 - A | A

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SÍMBOLO CUIABANO

Artista faz releitura eco-friendly da viola de cocho

Da Assessoria

Divulgação

Viola de cocho

 

A artista plástica Nadja Lammel, que já carrega na bagagem mais de 10 exposições, incluindo passagens pelo exterior, se aventura em uma nova era com a inserção de materiais eco-friendly na confecção de suas novas obras, e arrisca uma ousada e bem-vinda releitura de um dos principais símbolos da cultura cuiabana: a viola de cocho.

A peça de arte faz parte da nova exposição da artista, intitulada IN NATURA, e ela também vem revestida de novidade: a exposição só pode ser acompanhada pelas redes sociais de Lammel, bem como pelo seu site oficial. Com apoio da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, o evento tem data pra acabar no dia 13 de agosto.

Os interessados devem acessar ou sua conta no Instagram (@nadja.lammel) ou o site oficial (www.nadjalammel.com) para ver não somente o carro chefe da nova exposição, mas outras obras da artista.

“Minhas obras são eco-friendly”, e foram executadas com técnicas características do grafite e também técnicas da pintura tradicional regionalista, no intuito de promover e valorizar a cultura e natureza mato-grossense inseridas em um contexto urbano com o mínimo de impacto ambiental possível”.

Eco-friendly é um termo em inglês cuja tradução significa "amigável ao meio ambiente". Em outros termos, eco-friendly se refere a algo que não causa danos socioambientais ou tem impactos reduzidos em comparação a um produto, evento, situação ou postura equivalente.

Viola de cocho

Além das pinturas com tema que remete a fauna pantaneira, como a famosa onça pintada, e a preservação dos povos originários do Brasil, mais particularmente de Mato Grosso, a artista inova e lança uma luminária “viola de cocho” com intuito de renovar a experiência do público colecionador de arte.

“Além de ser uma obra de arte, ela também tem a função da iluminação, e isso une seus usos e permite uma nova conotação da viola de cocho, instrumento cujo seu modo de fazer é registrado como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN”, conta Nadja Lammel.

Os principais materiais e superfícies são ecológicos, como madeira de demolição e reflorestamento. “Até mesmo a viola de cocho foi feita com esse material, pois procurou-se uma peça que estava sem uso como instrumento que pudesse virar uma luminária”, explica Guilherme Chaves, empresários e produtor executivo.

“A ideia é valorizar nossa cultura, aproveitar ao máximo materiais que já possuímos e permitir novos usos com o mínimo de impacto ambiental possível”, completa a artista.



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