NOTICIÁRIO Sábado, 29 de Agosto de 2020, 08:52 - A | A

Sábado, 29 de Agosto de 2020, 08h:52 - A | A

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A riqueza cultural favorece uma eleição quando o candidato fala a linguagem do povo, diz Vandresen

O publicitário Junior Vandresen, coordenador de publicidade do governo de Mato Grosso, vê na riqueza cultural uma oportunidade de manter uma proximidade e um diálogo com o cidadão. A dica é válida para os candidatos que irão concorrer a cargos diversos nas eleições de 15 de novembro. Conversar com o cidadão, ouvi-lo e manter uma interação são atitudes importantes para conquistar votos.

“A riqueza cultural favorece uma eleição quando o candidato sabe falar a linguagem do povo e mantém essa proximidade. Na comunicação como um todo o carisma é importantíssimo. Atos, gestos e a maneira de ser, por si só já estão passando uma mensagem”, afirma. “A comunicação não é o que você fala, é o que o outro entende. Quando se trabalha em uma agência de comunicação, dificilmente se comunica com todos os tipos de público. Há patamares que não são alcançados. Assim é numa campanha. O ponto de partida, portanto, deve ser o receptor, ou seja, quem recebe a sua mensagem”.

Na hora de passar a mensagem ao público, Vandresen diz que todas as formas de comunicação são válidas, ainda que a internet tenha ganhado ares de protagonista com o isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19.

“A internet é um universo em que há muitas possibilidades de conversar de maneira objetiva com quem queremos alcançar, mas ainda precisamos de outros meios como a TV e o rádio. Este último ainda é um dos veículos mais importantes para conseguir alcançar os mais diferentes públicos”, observa. “O rádio chega a lugares onde a TV não consegue chegar e tampouco a internet. Tem sua importância, além de ser um meio com credibilidade e ter um papel social. Sua adaptação para a internet com os podcasts mostra a força que ele tem”.

Com a internet como protagonista das próximas eleições, não há como não se lembrar das fake news. Para Vandresen, a fiscalização tende a ser maior, mas as notícias falsas não irão desaparecer por completo.

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“Acredito que já estejamos mais preparados para não deixar coisas bizarras acontecerem quando se fala de fake news. Não está apenas dentro do campo da comunicação combater isso, também está dentro do campo do direito. Tem que haver limitações com a aplicação correta da lei”, enfatiza. “As pessoas precisam denunciar as fake news e também quem as dissemina. É um assunto que tem que ser trazido à tona e falado incansavelmente para que os hábitos e comportamentos comecem a mudar”, diz Vandresen.

Se munir de conhecimento e informação, aliás, não vale apenas para o eleitor, mas também para o profissional que irá trabalhar nas campanhas políticas. Na opinião do publicitário, o conhecimento não deve se restringir apenas à área de atuação profissional, mas deve envolver sobretudo a política.

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“Tem que entender um pouco sobre como funciona esse universo e o cenário onde vai trabalhar, além de vontade de aprender, disposição para atuar em áreas diversas e em funções variadas, bem como saber lidar com pensamentos e opiniões diferentes. Isso ajuda a dar leveza a um trabalho por vezes extenuante. É cansativo, mas vale a pena”, frisa.



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