NOTICIÁRIO Sexta-feira, 30 de Abril de 2021, 10:38 - A | A

Sexta-feira, 30 de Abril de 2021, 10h:38 - A | A

CORRIDA NACIONAL

Queiroga pede que países doem vacinas ao Brasil e nega atraso na imunização

Estadão Conteúdo

O Ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga defendeu o "acesso justo e equitativo" de vacinas contra a covid-19, e pediu que países com estoques em excesso de imunizantes comecem a doar doses ao Brasil "o quanto antes possível", durante discurso em coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta sexta-feira (30).

Na mesma linha, Queiroga disse que o governo brasileiro entende que as vacinas são um "bem público global", após citar discussões sobre a quebra de patentes relacionadas aos imunizantes na Organização Mundial do Comércio (OMC), as quais são acompanhadas pela pasta, segundo o ministro. De acordo com ele, "o Brasil pode mais" e "tem capacidade de vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia".

Ainda assim, Queiroga se disse otimista com a perspectiva de imunização no País, ao projetar que é possível que toda a população brasileira seja vacinada até o fim de 2021. Ele negou, ainda, qualquer atraso no programa nacional de imunização. "Começamos (a vacinar) assim que a lei permitiu", declarou o ministro, antes de celebrar o acordo com a farmacêutica Pfizer por 100 milhões de doses de seu imunizante contra a covid-19, cujo primeiro lote, de 1 milhão de doses, chegou ao Brasil na noite desta quinta-feira (29).

Plano Nacional de Imunização

O ministro da Saúde se comprometeu a acelerar a vacinação contra a covid-19 no Brasil. Segundo ele, a crise sanitária e a recuperação da atividade econômica dependem do sucesso do programa nacional de imunização. Queiroga também cumprimentou familiares das vítimas da doença no Brasil e no mundo, e afirmou que tem trabalhado para orientar a população a fim de que as medidas de proteção sejam cumpridas no País.

Também presente na coletiva, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, comemorou a diminuição dos casos e mortes por coronavírus no Brasil - ainda que a pandemia "atinja fortemente" o País, segundo disse - além dos esforços das autoridades brasileiras para acelerar a vacinação local.

Há, porém, falta de imunizantes disponíveis no mercado internacional, ressaltou Queiroga, que disse contar com a China para a entrega do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção das vacinas no Brasil.



Comente esta notícia

Nossa República é editado pela Newspaper Reporter Comunicação Eireli Ltda, com sede fiscal
na Av. F, 344, Sala 301, Jardim Aclimação, Cuiabá. Distribuição de Conteúdo: Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Nova Brasilândia e Primavera do Leste, CEP 78050-242

Redação: Avenida Rio da Casca, 525, Bom Clima, Chapada dos Guimarães (MT) Comercial: Av. Historiador Rubens de Mendonça, nº 2000, 12º andar, sala 1206, Centro Empresarial Cuiabá

[email protected]/[email protected]

icon-facebook-red.png icon-youtube-red.png icon-instagram-red.png icon-twitter-white.png