O projeto do VLT Cuiabano cumpre os critérios definidos e se enquadra nos requisitos estabelecidos no Novo PAC - Mobilidade Urbana Sustentável. O anúncio, feito pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), está baseado no Ofício 11/2024 do Ministério das Cidades, assinado pelo diretor do Departamento de Infraestrutura da Mobilidade Urbana, André Almeida Molina.
“Essa realidade, se Deus quiser, está muito próxima de acontecer. Ainda temos alguns caminhos pela frente, mas o nosso projeto do VLT Cuiabano foi autorizado, foi aprovado tecnicamente pelo PAC Mobilidade Urbana Sustentável, PAC do governo federal, do governo Lula”, anunciou.
Desde janeiro deste ano, a consolidação do projeto do VLT Cuiabano vem sendo delineada mediante a integração das equipes técnicas capitaneada por André Almeida Morais, diretor do Departamento de Infraestrutura da Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, e coordenada pela Prefeitura de Cuiabá, representada por Janete Ely, economista e consultora técnica na área de infraestrutura de transporte e logística.
“Vejo Cuiabá como uma grande cidade e que merece ter o que é sucesso no mundo. O VLT é moderno, econômico, garante dignidade, segurança e qualidade à população e por trás dele ainda vem o mote de desenvolvimento econômico, social e urbano. Ele é um novo modal, ele sai da linha do ônibus e vem para o trem, para o bonde moderno. Essa realidade está muito próxima. O projeto do VLT Cuiabano foi autorizado tecnicamente. Aprovado pelos técnicos do Ministério das Cidades e agora, o VLT Cuiabano, está na etapa final. Ou seja, vamos para a seleção, disputar com os projetos mais modernos das principais cidades do país. A minha luta é permanente e eterna por Cuiabá. Plantar a semente do VLT em Cuiabá é um legado que quero deixar para as futuras gerações da nossa capital”.
Defensor do modal mais moderno para a capital mato-grossense, o prefeito de Cuiabá cadastrou em 2023 o projeto funcional para sistemas de mobilidade urbana – uma reestruturação do projeto de implementação do VLT no Novo PAC do governo federal. O prefeito Emanuel Pinheiro defende que o projeto é o mais benéfico, uma vez que o Município já possui as obras de maior complexidade, como viadutos e trincheiras, além de reafirmar a integridade dos trens, que foi mantida independentemente dos projetos urbanísticos.
Por outro lado, o Governo de Mato Grosso negocia com a Bahia a venda dos vagões do VLT, que estão paralisados, haja vista que o Executivo desistiu da implantação do modal, optando pela instalação do BRT. As obras já foram iniciadas na capital, começando pela Avenida do CPA.
Caso o VLT seja liberado pelo Governo Federal, contará com com 23.125 metros, três terminais de integração, uma estação de conexão e 32 estações de transbordo. Serão dois corredores estruturantes, sendo a linha 1 Porto/CPA e a linha 2 Centro/Distrito Industrial. Nesse novo formato, o modal não chega ao município de Várzea Grande. No projeto incial, quando era vislumbrado para a Copa do Mundo, o VLT chegava até o Aeroporto Internacional Marechal Rondon.
O projeto prevê um investimento de R$ 4.968.750,00.