OPINIÃO Quinta-feira, 10 de Setembro de 2020, 13:43 - A | A

Quinta-feira, 10 de Setembro de 2020, 13h:43 - A | A

FRANCISNEY LIBERATO

Torrentes do Neguebe

Francisney Liberato Batista Siqueira

Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador. Autor dos Livros "Mude sua vida em 50 dias", "Como falar em público com eficiência" e "A arte de ser feliz".

Como é bom ser próspero em todas as áreas da vida, seja na saúde, fé, finanças, relacionamentos, trabalho, família, dentre outras. Conseguir alcançar êxito, em todos os aspectos, é extremamente satisfatório. Entretanto, nem sempre a prosperidade se estabelece de forma permanente em nossas vidas.

As lutas e os desafios de nossa jornada nos colocam ora por cima, ora por baixo, como se estivéssemos vivendo numa gangorra da vida. Essa oscilação nos atrapalha e nos causa tristeza, ansiedade e temor.

O povo de Israel era próspero porque estava ao lado de Deus, porém nem sempre foi assim. Quantas e quantas vezes eles fracassaram. Diante da desobediência a Deus, tiveram que caminhar por anos em um deserto.

As bênçãos de Deus atraem a atenção de todos os indivíduos e povos que estão ao nosso redor. Isso serve para nos conduzir a ter uma vida e uma missão de testemunhos para os que estão ao nosso redor.

Como é difícil estar em meio a um deserto, onde o solo é árido, seco, vazio, improdutivo, sem água, sem plantação e sem flores. É no deserto que encontramos animais selvagens, perigosos e venenosos que estão à procura de alguém para aniquilar. O deserto desta vida às vezes nos reserva grandes desafios.

Você já passou pelo deserto da sua vida? Qual foi o aprendizado que você absorveu durante este período? A sua vida é abundante ou é desértica? Será que você já teve a oportunidade de receber as torrentes do Neguebe?

O Salmos 126:4, escrito pelo homem segundo o coração de Deus chamado Davi, relata: a versão Almeida corrigida é fiel: “Traze-nos outra vez, ó Senhor, do cativeiro, como as correntes das águas no sul”; na Nova versão internacional, temos: “Senhor, restaura-nos, assim como enches o leito dos ribeiros no deserto”. A versão Nova Almeida atualizada, dispõe: “Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe”.

Davi suplicava a Deus para que Ele tirasse o povo daquela situação, do cativeiro, do cabresto dos babilônicos, e que desse uma nova oportunidade para que eles pudessem ser restaurados e que prosperassem novamente.

A analogia utilizada por Davi é sobre o fenômeno denominado torrentes do Neguebe, que também é conhecido como águas do sul, o leito dos ribeiros do deserto. No que consistia o fenômeno do passado e que ainda existe no presente?

Neguebe é o nome do deserto que ocupa cerca de 60% do território de Israel. Uma área de aproximadamente 7.250 quilômetros quadrados. O local está situado no sul de Israel e próximo ao Mar Morto.

Durante o período de chuva, que é raro, as águas são armazenadas em cima das montanhas, e se expandem formando grandes torrentes e riachos.

O fenômeno é de grande importância para a história do sul de Judá, na Palestina. Lá é marcado por um árido deserto durante a maior parte do ano, por um verão sem chuvas e sem águas nos rios e um inverno de chuvas que formam as torrentes. Os ribeiros fluem e uma nova vida recobre, após a evaporação da água dos rios formados temporariamente, o campo se enche como um jardim com belas flores, recoberto pelo verde da vegetação, como as mencionadas no Salmo 126:4.

Restaura, Senhor, a nossa vida como as torrentes do Neguebe. Dê-nos uma nova oportunidade de vida. Faz-nos prosperar. Resgata-nos, Senhor, do deserto da nossa existência.

Davi, na condição de rei e intercessor daquele povo, queria, mais uma vez, que Deus pudesse dar alegria, restauração e prosperidade a eles, assim como ocorre com as torrentes do Neguebe, em que transforma o deserto árido e vazio em um lindo campo com água em abundância.

Se você sente que sua vida se encontra vazia e improdutiva, faça como Davi: suplique pelas torrentes do Neguebe, para que esse fenômeno de milagres possa restaurar a sua vida.

O Neguebe não tinha vida em si mesmo, pois é um deserto. Ele dependia das chuvas dos montes do Líbano para se tornar um lindo jardim. O cristão não tem vida própria, depende exclusivamente do poder restaurador de Cristo Jesus.

Que possamos suplicar como Davi. Que Deus possa nos tirar do cativeiro, da miséria desta vida, do fundo do poço da nossa existência, e que as torrentes do Neguebe sejam uma verdade em sua vida, tornando-a plena, próspera, linda e feliz.



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