Não bastasse a crise institucional vivida pelo País, com confrontos entre Poderes, ataques à democracia, teses golpistas e ameaças que desestabilizam e dividem o Brasil, estamos diante de um grave momento econômico.
A inflação está à beira dos dois dígitos. Os preços dos alimentos, dos combustíveis e da energia elétrica alcançaram patamares estratosféricos.
O dólar alto sustenta a exportação de commodities, produz riqueza para setores isolados, minoritários, mas, ao mesmo tempo, promove o reajuste de preços no mercado interno e, assim, retroalimenta a inflação.
A pandemia, o desemprego e a inflação alta estão produzindo miséria. Milhares de desvalidos já vivem nas ruas, cada vez mais dependentes da assistência social pública e da caridade de quem ainda consegue repartir alguma coisa.
A fila do ossinho, da cesta básica, dos auxílios emergenciais são um retrato desse momento dramático.
Alguma medida para combater a inflação e a miséria que se avoluma? Nenhuma além daquela que já virou uma rotina: negar a crise econômica assim como se negou a pandemia, apesar dos já quase 600 mil mortos.
Vai ver que a inércia no combate à inflação, aos preços absurdos dos combustíveis e da energia e diante da fome que se espalha país adentro, deve ser de algum governador comunista que teima em não apoiar os atos golpistas de 7 de setembro.
Pense nisso!