Mulheres jovens são as mais acometidas pelos transtornos alimentares. A estimativa existente é que no mundo mais de 70 milhões de pessoas sejam afetadas por algum tipo de transtorno alimentar. Embora existam seis tipos já reconhecidos, os mais recorrentes são a bulimia, a anorexia e a compulsão alimentar.
Entre os 12 e 17 anos, a anorexia é mais presente e pode representar risco de morte. Há uma distorção sobre como a pessoa enxerga o próprio corpo e diante disso, deixa de se alimentar. Já em mulheres no início da vida adulta, o distúrbio mais recorrente é a bulimia, quando a pessoa come, mas depois adota maneiras de se livrar do alimento por sentir culpa, como vômito forçado e uso de laxantes.
Os fatores que desencadeiam os transtornos são múltiplos. Mas não se pode negar o papel preponderante da "cultura da magreza" imposta pela sociedade. Isso também explica porque mulheres são mais afetadas. Sobre o corpo feminino existe uma pressão ainda maior quando o assunto é se "encaixar" em determinado padrão.
O Papo Com Ela teve um bate-papo bastante produtivo com a psicóloga especialista em transtorno alimentar, obesidade e terapia cognitiva comportamental, Cinthya Farinha.
Assista à íntegra: