Empresários de lojas satélite (lojas de shopping ou centro comercial de menor porte) enviaram recentemente uma carta à Associação Brasileira dos Shopping Centers (Abrasce) solicitando que o horário de funcionamento dos centros comerciais onde estão instaladas volte a ser reduzido para 10 horas, especialmente para os segmentos de moda, calçados, acessórios e serviços. A justificativa é reduzir os custos enquanto o ritmo de vendas não foi retomado por conta da pandemia de Covid-19. Com a retomada das atividades o horário de funcionamento dos shoppings e centros comerciais voltou a ser de 12 horas.
Representados pela Associação Brasileira de Lojistas Satélites (Ablos) os empresários afirmam ser necessário unir lojistas e empreendedores para enfrentar a crise e retomar o setor.
“Diante deste cenário, entendemos ser de extrema importância e de fator de sobrevivência dos lojistas que a Abrasce e seus associados possibilitem que as lojas de moda (calçados, confecções, acessórios, serviços e outras) situadas nos Shopping Centers, permaneçam com o horário de funcionamento no limite de 10 (dez) horas diárias”, diz um trecho da carta.
Eles sugerem que as lojas funcionem das 11 horas às 21 horas, de segunda a sábado, e das 14 horas às 20 horas nos domingos.
O shopping 3 Américas, em Cuiabá, informou que seguirá cumprindo todos os horários previstos em decretos municipais e reforça que está otimista com a chegada das festas de fim de ano. O Natal é considerada a principal data em vendas para o comércio.
Segundo o decreto nº 8.166, da prefeitura de Cuiabá, os shopping centers estão autorizados a funcionar das 10h às 22h, de segunda a domingo, inclusive feriados.
Em nota a Abrasce informou que atua em contato constante com as entidades representativas do comércio e do varejo e que o funcionamento destes estabelecimentos de acordo com o estipulado pela legislação torna a recuperação econômica mais sustentável e colabora para a manutenção dos empregos.
“A Associação entende que há opiniões divergentes de lojistas, mas são pontuais, não refletindo o todo. Os empreendedores e administradores de shoppings seguem comprometidos com seus lojistas, em diálogo e apoio constantes”, afirma.