NOTICIÁRIO Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2025, 09:27 - A | A

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INICIATIVA PETISTA

Campanha da Fraternidade com tema ambiental ganha reconhecimento da ALMT

Da Redação com Ingridy Peixoto

Luciano Campbell/ALMT

ALMT CAMPANHA DA FRATERNIDADE

 

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) promoveu uma sessão especial para discutir a preservação ambiental, o consumo responsável e o enfrentamento à produção predatória, em homenagem à Campanha da Fraternidade de 2025 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento, realizado na noite de quarta-feira (26), foi solicitado pelo deputado Lúdio Cabral (PT).

A Campanha deste ano, com o tema “Fraternidade e Ecologia Integral”, reuniu várias autoridades religiosas e destacadas figuras da sociedade civil. Dom Mário Antônio da Silva, arcebispo de Cuiabá, recordou que a Igreja Católica começou a abordar temas ambientais em 1979, renovando esse compromisso com a atual campanha que enfatiza o cuidado com o ser humano e com o meio ambiente de forma integrada.

Joacy da Silva, articulador das pastorais da Ecologia Integral da região Centro-Oeste, destacou a visão abrangente da Campanha, sob o magistério do Papa Francisco, que considera as crises políticas, econômicas e ambientais interligadas em uma única crise socioambiental global. Essa perspectiva foi reiterada por Olindina Almeida, coordenadora da Pastoral da Ecologia Integral de Cuiabá, que sublinhou a responsabilidade de preservar os biomas singulares do estado de Mato Grosso.

O secretário executivo do CNBB Regional Oeste 2, padre Reinaldo Braga Junior, frisou a relação intrínseca entre as ameaças ao meio ambiente e aos seres humanos, especialmente os mais vulneráveis. Luís Lopes, coordenador da Campanha na Arquidiocese de Cuiabá, enumerou preocupações como degradação do solo, desmatamento e mudanças climáticas.

O deputado Lúdio Cabral enfatizou que a Ecologia Integral aborda a questão ambiental em conjunto com questões sociais, econômicas e culturais, alertando para as frequentes catástrofes ambientais que evidenciam o colapso planetário.

Ao concluir a sessão, o arcebispo Dom Mário Antônio da Silva reforçou a necessidade de políticas públicas responsáveis que equilibrem progresso e preservação, ressaltando o papel crucial dos governantes na promoção de práticas sustentáveis.



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