Dois comentários rápidos: primeiro o fracasso das mobilizações capitaneadas pelo Movimento Brasil Livre pelo movimento Vem Pra Rua, com a participação de partidos e candidatos da centro-esquerda e da centro-direita. O domingo foi um desastre político e mostrou o tamanho da desunião entre as forças que defendem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
E é justamente a falta de unidade e dessas forças que inviabilizam o surgimento de uma candidatura viável entre a opção de direita que é Bolsonaro e a alternativa de esquerda que é Lula apoiado pelo PT e pelo PSOL.
Neste momento, portanto, prevalece a polarização entre as candidaturas mais complicadas para o País.
E a propósito da chamada terceira via ainda sem a menor viabilidade, vale registrar a presença, em Mato Grosso, do governador gaúcho Eduardo Leite, que esteve por aqui no último sábado, dia 11, defendendo seu nome nas prévias tucanas que serão realizadas em 21 de novembro.
O debate interno do PSDB teve uma produção primorosa e Eduardo Leite foi recebido como estrela do partido, que ainda este mês receberá João Dória, que também vem pedir votos para sua pré-candidatura a Presidente.
Sobre Eduardo Leite o que mais chamou a atenção foi sua visita ao Palácio Paiaguás, onde foi recebido pelo governador Mauro Mendes, secretários de Estado e líderes políticos como o senador Jayme Campos do DEM, o ex-ministro Blairo Maggi, do PP e Júlio Campos, também do DEM.
Eduardo Leite foi objeto da tietagem de servidores e altos funcionários do governo, além de deputados e lideranças políticas de diversos partidos.
Uma recepção muito calorosa para um jovem político que tem demonstrado eficiência na condição de gestor e que se lança a um desafio gigantesco que é disputar a Presidência da República, apesar de ser pouco conhecido pelos brasileiros.