A Polícia Civil de Mato Grosso realizou a incineração de 2,3 toneladas de entorpecentes nesta quarta-feira (12), em Rondonópolis, município a 218 quilômetros de Cuiabá. A destruição do material ilícito, segundo informações da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom-MT), ocorreu em uma empresa privada e seguiu uma autorização judicial específica para o procedimento.
O montante destruído era composto por maconha e pasta base de cocaína. Todo o volume de drogas estava vinculado a inquéritos policiais e termos circunstanciados de ocorrência, que representam o resultado de diversas ações de apreensão realizadas pelas forças de segurança que atuam na região sul do estado.
A queima do material representa a etapa final do trabalho policial no que se refere ao destino dos narcóticos retirados de circulação. Após a apreensão, a droga passa por perícia e fica armazenada sob custódia, servindo como prova material para os processos criminais. Com a conclusão dos procedimentos legais e a devida autorização da Justiça, o material pode ser eliminado.
A operação de incineração foi coordenada pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis. O transporte dos entorpecentes até o local da queima foi realizado sob um forte esquema de segurança para garantir que todo o percurso ocorresse sem intercorrências e com a integridade da carga preservada até sua completa destruição.
O delegado da Derf, Fábio Nahas, declarou que a iniciativa cumpre um papel fundamental no ciclo de repressão ao crime organizado. "A ação, realizada pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis, reforça o comprometimento da Polícia Civil de Mato Grosso com o enfrentamento ao tráfico de drogas e com o controle rigoroso sobre os bens apreendidos, assegurando que substâncias ilícitas não retornem ao convívio social", afirmou o delegado.
A destruição dos entorpecentes foi acompanhada por representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, que supervisionaram o ato para atestar a conformidade e a transparência de todo o processo, garantindo que as diretrizes legais para a inutilização das drogas fossem rigorosamente cumpridas.
A escolha de uma empresa privada, especificamente um forno industrial de alta capacidade, é um procedimento padrão para assegurar a destruição completa e segura dos materiais, evitando qualquer tipo de impacto ambiental ou risco de reaproveitamento das substâncias.






