A Prefeitura Municipal de Cuiabá, por meio da coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Valéria de Oliveira, informa que o sistema de vacinação contra a covid-19 será descentralizada no momento em que a gestão receber um número mais elevado de doses do imunizante. Além disso, afirma que a aplicação da vacina não está ocorrendo nos postos de saúde porque eles são a porta de entrada para pacientes que apresentam sintomas leves da doença, o que colocaria em risco os idosos que estão sendo vacinados neste momento.
Atualmente a Prefeitura aplica as doses contra o coronavírus em idosos de 75 a 79 anos. A descentralização da vacina está sendo cobrada por vereadores da capital depois que houve aglomeração no Centro de Eventos Pantanal, na última quarta-feira (24), em função de uma instabilidade no site que agenda a vacinação. Além de mais postos de vacina, eles cobram que seja implantado também o sistema drive-thru.
Os vereadores Diego Guimarães (Cidadania) e Dilemário Alencar (PODE) recorreram ao Ministério Público em busca de garantir a descentralização. Já a vereadora Edna Sampaio (PT) ingressou com ação judicial para que existam mais postos de vacinação contra a Covid-19 em Cuiabá.
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"Estamos vivendo uma pandemia, que causou a superlotação dos hospitais, UPAs e Policlínicas. A orientação é que as pessoas com sintomas leves de COVID procurem os postos de saúde para atendimento ou para qualquer outro atendimento que não seja urgência e emergência. Outro motivo é o baixo número de doses que recebemos. Temos mais de 100 postos de saúde, se formos dividir a quantidade de doses que recebemos para cada público para todas as unidades, serão pouquíssimas doses. Outro problema é a segurança, porque precisamos de policiamento 24h para as doses. Em abril teremos ainda a campanha da Influenza, que será realizada nos postos de saúde. Existe uma previsão de descentralização no Plano Municipal para mais 3 polos de vacinação quando recebermos uma quantidade maior de vacinas", explicou Valéria.
Até o momento Cuiabá já imunizou até o dia 24 de março 53.377 pessoas, sendo 36.671 primeira dose e 16.706 segunda dose.
