A Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapada dos Guimarães (CDL) nutre boas expectativas para a 38ª edição do Festival de Inverno no município. Agendado para ocorrer entre os dias 25 de julho e 3 de agosto, o evento promete movimentar cerca de R$ 100 milhões na economia local, segundo estimativa feita pelo executivo municipal.
Presidente da CDL Chapada, Kaique Fonseca, pontua que a procura por hospedagem mostra que o evento será concorrido. “As expectativas para o Festival de Inverno são extremamente positivas, o que pode ser percebido no comportamento dos visitantes, que vêm se programando com antecedência e optando por permanecer por mais tempo na cidade para aproveitar ao máximo a programação do evento”.
Ele destaca que diferente de outras edições, em que a procura era pontual para determinada apresentação musical, este ano os visitantes pretendem passar mais tempo em Chapada dos Guimarães. “Diferentemente da edição anterior que os visitantes optavam apenas por uma diária para assistir um show específico, neste ano a procura é para 2 ou 3 dias de estada”, comemorou.
Empresária Priscila Neres, responsável pelo Hotel Turismo, afirma que pela localização privilegiada do estabelecimento- no centro, próximo à Praça do Festival -, esgotou as reservas para o período em que o evento ocorrerá na cidade. “As reservas para o Festival de Inverno são sempre boas. Aquece o mercado, a gente sempre recebe muitos clientes. Quando sai a programação, não dá muitos dias e a gente já recebe muitas reservas e lota. Alguns shows específicos como o Roupa Nova, Lauana Prado, foi disparado. Saiu a programação, a gente já fechou. Os outros shows no decorrer a gente foi fechando e hoje eu já não tenho mais disponibilidade pra nenhum show”, salientou.
Secretário municipal de Turismo e Meio Ambiente, Alexandre Eustáquio, afirma que a ocupação da rede hoteleira está em 90%. Referenda a informação prestada pelo presidente da CDL e afirma que esse período maior de estadia na cidade tem feito os visitantes buscarem mais informações sobre passeios turísticos. “A procura por passeios ocorre juntamente com a reserva da estadia. Estão perguntando sobre guias, a questão dos passeios”.
Como as apresentações musicais ocorrem à noite, os visitantes ficam com o dia livre para desfrutar das riquezas naturais que Chapada dos Guimarães oferece. O ecoturismo é muito forte no município, que abriga mais de 400 cachoeiras.
Eustáquio lembra que o período de realização do Festival coincide com as férias escolares. Aquelas famílias que têm em sua composição crianças, estão escolhendo Chapada dos Guimarães como destino. “Estamos em período de férias escolares e muita criança vai vir. Muitos casais com filhos estão procurando pelo Festival e em contrapartida isso aumenta também o número de passeios”.
O secretário acredita que a forma como o Festival tem sido divulgado também aguça o desejo de conhecer os atrativos turísticos da cidade. “A campanha publicitária tem mostrado as potencialidades de Chapada, o que desperta a vontade de unir os passeios com os shows”.
Durante o lançamento do Festival, ocorrido no último dia 8, o secretário municipal de Cultura, Gilberto Mello, ressaltou a grandiosidade da estrutura do evento e o impacto positivo esperado na economia, movimentando setores como turismo, comércio, serviços, gastronomia e até o mercado imobiliário.
“Chapada estará lotada. Esperamos uma economia aquecida e uma cidade acolhedora, como sempre. O festival se fortalece a cada edição como vitrine cultural e econômica da região”, afirmou Mello.
Na edição do ano passado, o Festival atraiu 265 mil pessoas e movimentou algo em torno de R$ 80 milhões.