O governador Mauro Mendes assinou nesta terça, 1, em Santa Cruz de la Sierra, um novo contrato firme de fornecimento de gás natural da Bolívia.
Esse contrato permitirá que Mato Grosso receba até 3,5 milhões de m³ de gás natural ao mês durante o ano de 2022 podendo chegar até 6,5 milhões de m³ até 2027. Isso sem contar que há previsão de renovação do contrato por mais 5 anos a partir de 2028.
Por que isso é importante? Porque o gás natural reduz drasticamente o custo das indústrias na geração de energia em comparação com a energia elétrica e com a energia a diesel. E isso garante maior competitividade às nossas indústrias, estimula a ampliação da produção com o consequente aumento da geração de empregos.
Já a utilização do gás natural nos veículos – o GNV – gera uma economia estimada entre 30% e 38% em relação ao óleo diesel, de 30% em relação a gasolina e alcança 50% de economia quando comparado ao etanol.
Mas e a histórica instabilidade política na Bolívia? Num outro momento e sem um contrato firme isso já foi um problema. Hoje, no entanto, a Bolívia precisa garantir mercado para sua produção de gás natural e Mato Grosso e os estados vizinhos são a porta de entrada para um mercado promissor, que além do gás pode render à Bolívia excelentes contratos de fornecimento de potássio, ureia e outros minerais fundamentais na produção de adubo.
E os bolivianos da região de Santa Cruz e da fronteira com o Brasil já perceberam que a produção de alimentos – grãos e fibras, além da proteína animal - pode garantir ao país estabilidade política e desenvolvimento econômico. E Mato Grosso é seu melhor parceiro.
A retomada das relações comerciais com a Bolívia é um grande e produtivo feito do governo Mauro Mendes, fruto de um trabalho diligente e competente dos gestores e conselheiros da MT Gás. Essa estatal ainda dará muito orgulho aos mato-grossenses.