O ex-governador Pedro Taques (SDD) bateu o martelo e decidiu concorrer ao Senado Federal. Havia uma indecisão sobre qual projeto encarar: se a senatória ou a Prefeitura de Cuiabá. No entanto, depois de receber manifestações de todo o estado mais da Executiva Nacional do Solidariedade, Taques decidiu que buscar mais um mandato ao Senado seria a melhor opção. Seu nome deve ser confirmado na convenção do partido.
"Antes de ser político tentaram me matar politicamente, mas o povo é sábio. Hoje as pesquisas revelam que estou em primeiro ou empatado em primeiro lugar para o Senado isso que estou um ano e oito meses sem dar entrevistas. Estou muito animado com o 15 de novembro, aliás tenho recebido manifestação de apoio de todo o estado", declarou em entrevista ao Blog do Mauro nesta sexta-feira (11).
Taques lembrou que enquanto esteve no Senado - foi eleito para em 2010, quando recebeu 708.402 votos - "não foi pau mandado de ninguém e enfrentou Renan Calheiros". Na condição de representante de Mato Grosso no Senado, se candidatou a presidente da Casa enfrentando Calheiros.
O ex-governador ressaltou que se chegar ao Senado, para ocupar a vaga deixada pela cassação de Selma Arruda por caixa 2, será "um soldado para ajudar Mato Grosso".
Taques ainda lembrou sua trajetória como governador e disse que não atuou para beneficiar segmentos. "Por isso fui abandonado por muitos. Não fiz tudo que sonhei. O cidadão entendeu de me mandar para casa. É assim que funciona a democracia. Desejo, sinceramente, que o atual governo consiga fazer um governo melhor. Como senador, serei um soldado para ajudar Mato Grosso".
Com a confirmação de Taques, a corrida ao Senado agora conta com os seguintos nomes: Pedro Taques (SDD), Carlos Fávaro (PSD), Nilson Leitão (PSDB), Elizeu Nascimento (DC), Tenente-coronel Rúbia (Patriota), Valdir Barranco (PT), José Medeiros (Pode), Reinaldo Moraes (PSC), Feliciano Azuaga (Novo) e Euclides Ribeiro (Avante).