O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (14) que já foram confirmados 41 casos de Covid-19 entre jogadores, membros das delegações e prestadores de serviços que atuam na Copa América. Segundo a pasta, do total, 31 casos foram entre jogadores e membros de delegações e 10 entre prestadores de serviços de Brasília, contratados para o evento.
Até a tarde de sábado (12), de acordo com dados divulgados pela Conmebol e pela Saúde, eram ao menos 13 casos de Covid confirmados, todos em membros da delegação da seleção de futebol venezuelana.
As pessoas que contraíram a doença foram isoladas em um hotel de Brasília. A previsão é que os estrangeiros só deixem o país após período de quarentena e com teste negativo para a Covid-19.
O ministério não informou mais detalhes sobre os novos casos confirmados. Mais cedo, porém, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na saída da pasta que os registros ocorreram em membros das delegações da Colômbia e Bolívia e em funcionários de hotéis da capital federal.
Em nota, o ministério diz ainda que, até o momento, foram realizados 2.927 testes de RT-PCR para o campeonato. A positividade de casos por Covid foi de 1,40%.
Segundo a pasta, as amostras devem seguir para sequenciamento genômico, que verifica se os registros são de novas variantes do coronavírus. Os resultados devem ser concluídos em até 14 dias.
A Copa América teve estreia neste domingo (13) no estádio Mané Garrincha, com o jogo entre Brasil e Venezuela.
Na última segunda (7), o Ministério da Saúde divulgou informações sobre os protocolos de segurança na Copa América. Pelas regras, os jogadores deverão ser testados a cada 48 horas e não poderão sair do hotel, exceto para ir aos treinos ou por questão de saúde.
O protocolo foi dividido em fases: viagem, hospedagem, testagem, treinos, jogos e retorno das equipes aos países de origem. As delegações, assim que chegarem ao Brasil, serão testadas dentro dos hotéis.
Além disso, as equipes usarão voos fretados e ônibus individuais, que serão higienizados antes e depois do uso.
Ao divulgar o protocolo, o ministro Marcelo Queiroga disse que a testagem será feita com o exame RT-PCR e que nenhum teste será realizado pelo SUS. Todos os jogadores terão seguro de vida e, caso haja necessidade, serão atendidos por hospitais privados.
O chefe da pasta também falou que os atletas não seriam obrigados a tomar vacina para disputar o campeonato. Ele argumentou que a aplicação do imunizante naquele momento não causaria a imunidade até o início da competição.